domingo, 19 de dezembro de 2010
Hoje é mais um dia
Não sei o que fazer
Brinquei com minha filha
Que alegria!
Enchi a cara
Fui demitido
Quando pensei em ir trabalhar
Quando pensei em ir trabalhar
Fui demitido
Enchi a cara
Que alegria!
Brinquei com minha filha
Não sei o que fazer
Hoje é mais um dia
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
FEIRA MÚSICA BRASIL
Aê, rapaziada!!!! Fomos aprovados no projeto Feira Música Brasil (FMB - 2010). Vamos pela segunda vez, este ano, entre os dias 08 e 12 de dezembro, tocar na belíssima capital mineira!!!! Representando Alagoas, só Vitor Pi & UNIDADE!!!!!! http://www.feiramusicabrasil.com.br/
QUEM TOCA NA FMB - 2010:
Antônio de Pádua PB
Babilak Bah MG
Banda de Pífanos de Caruaru PE
BNegão & Seletores de Frequência RJ
Cabruêra PB
Camarones Orquestra Guitarrística RN
Criolina Djs DF
Discotecagem Radiofônica Independência ou Marte SP
DJ KL JAY SP
Djiiva* MG
EDU MARTINS GRUPO RS
Ferraro Trio SE
Flávia Bittencourt MA
Grupo Uakti MG
Heloisa Fernandes Trio SP
Idson Ricart CE
Jards Macalé RJ
Lucas Santtana BA
Maestro Ademir Araújo e Orquestra Popular do Recife PE
Meninas de Sinhá MG
Mestres da Guitarrada PA
Mim SP
Ná Ozzetti SP
Patrícia Polayne SE
PatrickTor4 BA
Quarteto Olinda PE
Quixabeira de Lagoa da Camisa BA
Rabo de Lagartixa RJ
Renegado MG
Toninho Ferragutti SP
Tulipa Ruiz SP
Vitor Pirralho e Unidade AL
VOYEUR PE
Warley Henrique MG
Witch Hammer MG
CONSCIÊNCIA CRISTALINA
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A franja da encosta tinha a cor de laranja
Texto escrito por Gustavo Pessoa em homenagem a jovem Tayra e publicado aqui neste espaço a pedido do próprio autor.
Eu queria falar de cores e ponderei que colorir é uma fantasia...
Refiro-me a conjugação do verbo colorir... E a referência a isso é um cuidado comigo mesmo... É quando eu me lembro que as coisas têm cores e não me lembro de ter sido eu o sujeito que atribuiu cores a elas.
É como se a carroça de tudo passasse pela estrada de nada... E é como se tudo tivesse sido colorido: o viajante, a carroça, a estrada e o precipício.
Eu tinha interesse especial pela viajante... A maior de todas...
Você visitou e fotografou as coisas do mundo que todos nós já tínhamos visto e outras que não foram registradas e que só você viu. Todas tinham cores...
Eu queria falar de cores e ponderei que colorir é uma fantasia...
Refiro-me a conjugação do verbo colorir... E a referência a isso é um cuidado comigo mesmo... É quando eu me lembro que as coisas têm cores e não me lembro de ter sido eu o sujeito que atribuiu cores a elas.
É como se a carroça de tudo passasse pela estrada de nada... E é como se tudo tivesse sido colorido: o viajante, a carroça, a estrada e o precipício.
Eu tinha interesse especial pela viajante... A maior de todas...
Você visitou e fotografou as coisas do mundo que todos nós já tínhamos visto e outras que não foram registradas e que só você viu. Todas tinham cores...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
VAMO NESSA?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
ANTÍTESE HABITACIONAL
moramos nas cidades?
não, vivemos em ambientes citadinos
só podemos morar em casas, abrigos, barracos, palafitas
enfim...
entre quatro paredes munidas de um teto
por mais precários que sejam
às vezes, pessoas não têm nem isso
ou seja, moram nas ruas das cidades
morar na rua é uma antítese social
é uma antítese até linguística
pois não se mora na
vive-se na
habita-se a
rua... moradores?
habitantes
viventes
sobreviventes
mortos
descartados como sacos de lixo
recolhidos pela limpeza urbana
não, vivemos em ambientes citadinos
só podemos morar em casas, abrigos, barracos, palafitas
enfim...
entre quatro paredes munidas de um teto
por mais precários que sejam
às vezes, pessoas não têm nem isso
ou seja, moram nas ruas das cidades
morar na rua é uma antítese social
é uma antítese até linguística
pois não se mora na
vive-se na
habita-se a
rua... moradores?
habitantes
viventes
sobreviventes
mortos
descartados como sacos de lixo
recolhidos pela limpeza urbana
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Curiosidades linguísticas,
Manifesto,
Poesia
sábado, 30 de outubro de 2010
SEM PRETEXTO PARA DIZER
Meu amigo Gustavo uma vez me confessou que queria ter vivido em Macondo, a cidade imaginária de Gabriel Garcia Marquez, porque lá, segundo ele, os homens morriam sem morrer, e me recordo que identificava naquilo um certo conforto. Para mim, Vitor Pi, a Literatura sempre foi uma possibilidade de conforto (homens que não morriam), inimigos que eu não enfrentei, cidades que nunca existiram, violências muito pacíficas. Faço RAP, e para quem faz RAP o realismo era menos fantástico, eu queria chamar as coisas pelo nome. Juro, eu queria chamar pão de pão, pedra de pedra, manteiga de manteiga, e me permitam, o preço do poema não cabe no aluguel.
Faz tempo, lembro-me de lhe ter encontrado e de ter tido a sensação de que ele poderia compor comigo. Sujeito preguiçoso, nunca hipotecou seu tempo para isso, mas posso garantir, o DNA dele está presente em muitas das minhas mais delicadas criações. Recordo-me que naquela ocasião sentia-me convidado a refletir sobre o projeto histórico das guerrilhas desse continente que ainda me arrogo a chamar de América, naquela perspectiva em mesas de bares desprezadas de um centro de Maceió, não menos desprezado, ele me sugeriu que melhor seria se nós nos referíssemos aos nossos "elegantes" vizinhos como estadunidenses. Naquele momento me senti americano. E confesso, mais até que brasileiro. E para os bons amigos, uma leve refração até mais que alagoana. Mas eu queria discutir a guerrilha. E pude discuti-la e assimilar convicções, inflexões e dúvidas. É o “desconforto” de conviver tão de perto com o historiador, a propósito, o ofício do historiador é lembrar o que o outro esquece.
Gostaria de ser conclusivo na perspectiva daqueles dois homens, e me refiro a mim e a Gustavo Pessoa, os guerrilheiros eram equivocados por quererem revolucionar o mundo que não conheciam, mas nós éramos, continuamos e seremos sempre intelectuais nervosos, a ponto de não aceitar a ideia fácil de que alguém que renuncia a própria vida para fugir da morte na floresta, que corrompe a cena do avatar, é oportunista. Os mortos que vocês mataram talvez já não gozem de tanta saúde. Guga, eu já não espero mais pela canção. O leitão espera por você, eu também vou sempre esperar para não sentir saudade do teu sorriso.
domingo, 24 de outubro de 2010
QUINTAL CULTURAL
Quero agradecer aqui a homenagem (a primeira do blog www.quintalcultural-mcz.blogspot.com) feita pela rapaziada do Quintal Cultural a meu trabalho. Quintal Cultural é um movimento que, como diz o nome, é feito semanalmente num quintal, promovendo cultura (cinema, teatro, música, capoeira etc.) para a comunidade do Bom Parto e para quem quiser chegar. Deem uma olhada na homenagem feita a mim e no blog todo dessa rapaziada que mantém a resistência cultural num lugar tão pouco privilegiado de recursos e tão rico de manifestações culturais como é o nosso Estado. Valeu, Quintal! Abraço.
Homenagem:
www.quintalcultural-mcz.blogspot.com/2010/10/homenagem-do-quintal-cultural-para.html
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
JUAN SIN MIEMBRO SUPERIOR
Em bom português:
Talarico nunca fui!
Nunca fiz proveito de situações mal resolvidas
Mas o mundo está cheio de voluntários
Sempre dispostos a resolver a sua vida
Em bom portuñol:
Eis que surge un brasileño con nome galante español
"Interesante persona"
Un juan sin miembro superior, na verdad
(Um joão sem braço, em bom português)
Pero con miembro inferior
Pronto para resolver su problema
No hable conmigo
No apierte mi mano
Ah, no tiene miembro superior mismo
No paso semejante riesgo
Te conosco, usted y tuya laia
Toreros pilantras que dan ole en respeto
Tudo bien
No puedo hacer nada!
Tienes el permiso da mujer
Resta-me entonar (ao son de las guitarras españolas):
Que cosa tristeeee!
domingo, 10 de outubro de 2010
SWU VAI TOMAR NO...
Foi exatamente isso que durante alguns momentos o público gritou enfurecido! Por quê? Vou começar a explicar. O lugar do festival é numa fazenda chamada Maeda, que fica em Itu e é de muito difícil acesso. Tivemos que ir de São Paulo até a rodoviária de Itu para embarcarmos num dos ônibus que estavam levando as pessoas direto para a entrada do evento, a fazenda é na rodovia, adentrando acima uns 10 a 15Km, antes de chegar ao município mesmo de Itu (talvez essa medida esteja exagerada, não encontrei a distância oficial da rodovia à fazenda, mas é a medida do nosso desespero - continuem lendo). A ida até o evento foi tranquila, vários ônibus à disposição, empolgação para ver o evento, todo mundo de boa. Mas a volta foi um caos. Todo mundo saindo ao mesmo tempo, aqueles ônibus que levaram até a entrada iam levar de volta à rodoviária de Itu, só que na saída a distribuição das pessoas não existia, todos ao mesmo tempo querendo entrar nos ônibus, tumulto geral, além de um frio massacrante de uns 8/9 graus brincando. O que fizemos, eu, Gustavo e outro brother que encontramos ainda na saída de São Paulo e ficou conosco durante o evento - Rafael, foi encarar a pé, como centenas de outras pessoas, a descida de 10/15Km que ia dá lá na rodovia para tentar embarcar num ônibus que estivesse chegando e tivesse vaga para adentrarmos e ir até a rodoviária de Itu e pegar a condução voltando para São Paulo. Depois de muito tempo conseguimos. Ao chegar na rodoviária de Itu o guichê que vende passagem para São Paulo só iria abrir às 5 da manhã e o primeiro ônibus para São Paulo sairia às 6 da manhã e era naquele momento umas 4 da manhã. E na rodoviária de Itu já havia uma fila gigantesca de pessoas, que conseguiram embarcar nos ônibus antes de nós, do evento até a rodoviária, esperando abrir esse guichê. Bateu um desespero misturado ao cansaço. Nesse desespero negociamos um taxi de Itu para São Paulo, R$ 250,00. Muito bem pagos àquela altura de falta de perspectiva de que horas chegaríamos a São Paulo. Logística muito mal planejada pelo evento.
Relatarei agora algumas outras falhas do evento sem ser de deslocamento. Lembram daquele brother que encontramos ainda em São Paulo, Rafael? Ele não tinha ingresso, foi pra tentar comprar lá na hora e conseguiu encontrar, na mão de um cambista, a R$ 200,00 Pista Premium, aquela mesma que eu mostrei no post anterior no meu ingresso a R$ 560,00 que eu comprei lá de Maceió. Pode uma coisa dessa? Tudo bem. Entramos e vimos os shows de Los Hermanos, The Mars Volta (muito boa banda que eu não tinha aprofundamento em seu trabalho - pesquisarei mais) e por fim o show da noite, Rage Against The Machine. Os caras começaram com a música que eu já previa: Testify, quando começou o peso, eu que estava quase colado na frente do palco, saí sendo levado sem opção para várias direções pela massa enlouquecida que pulava e empurrava de forma caótica e eufórica, nessa hora, eu, Gustavo e Rafael, nos perdemos, cada um foi solavancado para um lado e se posicionou da maneira mais conveniente para cada um ver o show, só nos encotramos ao término da apresentação. Eu fiquei perto da grade mais atrás que terminava a área Premium e tive uma boa visão de lá e consegui ver todo o show mais deslocado da massa ensandecida. A apresentação ia fluindo bem, Zack dedicou a música People of The Sun aos "brothers and sisters of the MST", depois de mais algumas músicas o show foi interrompido porque a grade de segurança que fica em frente ao palco estava começando a ceder, os organizadores do evento pararam o show para consertar, pediram que o público desse três passos atrás, Zack reforçou o pedido dizendo que estavam também muito empolgados por estarem no Brasil pela primeira vez, mas que as pessoas tinham que cuidar umas das outras sem se machucar para o bom andamento do espetáculo. Retomado o show parecia que nada mais pudesse dar errado. Parecia. Na música Township Rebellion o som parou para o público, os PAs falharam, só tinha som dentro do palco, no retorno da banda. Aí o público começou a vaiar e a gritar "SWU vai tomar no...". Depois dessa música, outra pausa para corrigir esse erro na aparelhagem, quando o Rage voltou a tocar tocou uma música improvisada, os instrumentistas fizeram uma base e o Zack ficou rimando em cima, só pra dar aquela ajustada no som. Pronto. Depois disso o show conseguiu prosseguir até o fim sem mais interrupções. No mais, Rage Against The Machine, tirando esse amadorismo de um festival que parecia tão grande e organizado com uma boa proposta, fez um show espetacular! Rage é Rage, né?! Tinha que ser polêmico!
Relatarei agora algumas outras falhas do evento sem ser de deslocamento. Lembram daquele brother que encontramos ainda em São Paulo, Rafael? Ele não tinha ingresso, foi pra tentar comprar lá na hora e conseguiu encontrar, na mão de um cambista, a R$ 200,00 Pista Premium, aquela mesma que eu mostrei no post anterior no meu ingresso a R$ 560,00 que eu comprei lá de Maceió. Pode uma coisa dessa? Tudo bem. Entramos e vimos os shows de Los Hermanos, The Mars Volta (muito boa banda que eu não tinha aprofundamento em seu trabalho - pesquisarei mais) e por fim o show da noite, Rage Against The Machine. Os caras começaram com a música que eu já previa: Testify, quando começou o peso, eu que estava quase colado na frente do palco, saí sendo levado sem opção para várias direções pela massa enlouquecida que pulava e empurrava de forma caótica e eufórica, nessa hora, eu, Gustavo e Rafael, nos perdemos, cada um foi solavancado para um lado e se posicionou da maneira mais conveniente para cada um ver o show, só nos encotramos ao término da apresentação. Eu fiquei perto da grade mais atrás que terminava a área Premium e tive uma boa visão de lá e consegui ver todo o show mais deslocado da massa ensandecida. A apresentação ia fluindo bem, Zack dedicou a música People of The Sun aos "brothers and sisters of the MST", depois de mais algumas músicas o show foi interrompido porque a grade de segurança que fica em frente ao palco estava começando a ceder, os organizadores do evento pararam o show para consertar, pediram que o público desse três passos atrás, Zack reforçou o pedido dizendo que estavam também muito empolgados por estarem no Brasil pela primeira vez, mas que as pessoas tinham que cuidar umas das outras sem se machucar para o bom andamento do espetáculo. Retomado o show parecia que nada mais pudesse dar errado. Parecia. Na música Township Rebellion o som parou para o público, os PAs falharam, só tinha som dentro do palco, no retorno da banda. Aí o público começou a vaiar e a gritar "SWU vai tomar no...". Depois dessa música, outra pausa para corrigir esse erro na aparelhagem, quando o Rage voltou a tocar tocou uma música improvisada, os instrumentistas fizeram uma base e o Zack ficou rimando em cima, só pra dar aquela ajustada no som. Pronto. Depois disso o show conseguiu prosseguir até o fim sem mais interrupções. No mais, Rage Against The Machine, tirando esse amadorismo de um festival que parecia tão grande e organizado com uma boa proposta, fez um show espetacular! Rage é Rage, né?! Tinha que ser polêmico!
sábado, 9 de outubro de 2010
Starts With U
Preparando-se neste momento para deixar a capital de São Paulo para ir à Arena Maeda em Itu acompanhar o festival SWU.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
MAU FIM
Caros leitores do Manifesto Pi, venho aqui manifestar minha indignação a respeito do que aconteceu, e muitos de vocês devem ter visto, no guia eleitoral de hoje. O candidato a senador, Eduardo Bomfim, veiculou no programa dele a versão do hino de Alagoas feita por Vitor Pirralho e UNIDADE, versão feita numa oficina de produção musical, ministrada por Fernando Nunes em 2007, promovida pela secretaria de cultura do Estado, o resultado de tal oficina seria a produção de duas versões do hino do nosso Estado, uma feita por nós e a outra pela Poeira Nordestina. Foram feitas, oficina bem sucedida. Hoje o candidato utilizou nossa versão em seu programa eleitoral sem consulta prévia aos autores dela, eu e meus parceiros da UNIDADE, no caso.
Deixo aqui bem claro que não tenho vínculos com a candidatura de Eduardo Bomfim, já falei, por aqui mesmo, que meu apoio nessas eleições está nas candidaturas de Alexandre Fleming (candidato a deputado federal - 5010) e de Beto Brito (candidato a deputado estadual - 50100). Esses eu conheço, são meus amigos (inclusive tendo feito de espontânea vontade jingles para suas campanhas - que vocês devem ter ouvido por aí), e por mais corrompida que seja a máquina política é de minha preferência os meus no poder público. Se a política é um jogo de interesse, eis o meu: quero quem eu conheço e acompanho e sei o potencial para fazer o mínimo que seja dentro daquela engranagem enferrujada da administração pública. Quem eu não conheço, nunca me consultou, nunca fez nada por mim, nem sequer pediu autorização para usar minha voz - e usou como se fosse domínio público - no horário eleitoral, esses serão cassados (e caçados) na minha literatura! E, dessa forma, o fim pode não ser bom, o desfecho pode ser mau!
Esse é o candidato que fez uso indevido de material artístico alheio:
Deixo aqui bem claro que não tenho vínculos com a candidatura de Eduardo Bomfim, já falei, por aqui mesmo, que meu apoio nessas eleições está nas candidaturas de Alexandre Fleming (candidato a deputado federal - 5010) e de Beto Brito (candidato a deputado estadual - 50100). Esses eu conheço, são meus amigos (inclusive tendo feito de espontânea vontade jingles para suas campanhas - que vocês devem ter ouvido por aí), e por mais corrompida que seja a máquina política é de minha preferência os meus no poder público. Se a política é um jogo de interesse, eis o meu: quero quem eu conheço e acompanho e sei o potencial para fazer o mínimo que seja dentro daquela engranagem enferrujada da administração pública. Quem eu não conheço, nunca me consultou, nunca fez nada por mim, nem sequer pediu autorização para usar minha voz - e usou como se fosse domínio público - no horário eleitoral, esses serão cassados (e caçados) na minha literatura! E, dessa forma, o fim pode não ser bom, o desfecho pode ser mau!
Esse é o candidato que fez uso indevido de material artístico alheio:
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PÉROLA EM ÉPOCA DE PÉROLAS POLÍTICAS
Deparei-me com a resposta de um aluno, que foi questionado em sua prova sobre como era feito o processo de extração do minério na região de Carajás, que em época de eleição vem a calhar. Observem:
"A extração do minério começou quando Collor ainda era presidente do Brasil, ele tomou medidas muito duras e por isso ficou conhecido como o caçador de carajás."
Que beleza! Essa foi sensacional! É pena se esse garoto estiver com idade suficiente para ir às urnas este ano.
"A extração do minério começou quando Collor ainda era presidente do Brasil, ele tomou medidas muito duras e por isso ficou conhecido como o caçador de carajás."
Que beleza! Essa foi sensacional! É pena se esse garoto estiver com idade suficiente para ir às urnas este ano.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
PRA TÁ LIGEIRO É NECESSÁRIO TALENTO
Igo Urtiga com seu filhote Guilherme nos braços.
Não se iluda pela cara de moleque
Quando as agulhas batem não tem breque
A região fica ferida
Efeito urtiga
Mas cicatriza
E não sai mais, é para o resto da vida!
Eis que surge a obra, bonita
Como a pessoa aqui descrita
Que habita coloridos, pretos e cinzas
E pinta a amizade com tintas
Parabéns, meu irmão, Igo Urtiga!
Não se iluda pela cara de moleque
Quando as agulhas batem não tem breque
A região fica ferida
Efeito urtiga
Mas cicatriza
E não sai mais, é para o resto da vida!
Eis que surge a obra, bonita
Como a pessoa aqui descrita
Que habita coloridos, pretos e cinzas
E pinta a amizade com tintas
Parabéns, meu irmão, Igo Urtiga!
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
MINHA TRIBO SOU EU (Zeca Baleiro)
eu não sou cristão
eu não sou ateu
não sou japa, não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy
eu não sou plebeu
não sou hippie, hype, skinhead
nazi, fariseu
a terra se move
falou galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
ai ai ai ai ai
ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
não sou hippie nem sou hype
minha tribo sou eu
não sou clubber, não sou rapper
minha tribo sou eu
não sou nazi nem skinhead
minha tribo sou eu
não sou nerd, não sou Gandhi
minha tribo sou eu
não sou punk nem pós-punk
minha tribo sou eu
não sou maurício nem sou fashion
minha tribo sou eu
meu coração é a liberdade
eu não sou ateu
não sou japa, não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy
eu não sou plebeu
não sou hippie, hype, skinhead
nazi, fariseu
a terra se move
falou galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
ai ai ai ai ai
ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
não sou hippie nem sou hype
minha tribo sou eu
não sou clubber, não sou rapper
minha tribo sou eu
não sou nazi nem skinhead
minha tribo sou eu
não sou nerd, não sou Gandhi
minha tribo sou eu
não sou punk nem pós-punk
minha tribo sou eu
não sou maurício nem sou fashion
minha tribo sou eu
meu coração é a liberdade
terça-feira, 7 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
AMANHÃ! Grande fusão da cultura local alagoana com as bandas: Xique Baratinho, Vitor Pirralho & Unidade e os DJS Mariwire e Barão, ambiente climatizado e muita diversão! Rua Sá e Albuquerque, em frente à Associação Comercial, jaraguá.
Horário: 22HS
Homens: R$10,00
Mulheres: R$7,00
Proibida a entrada de menores de 18 anos
Horário: 22HS
Homens: R$10,00
Mulheres: R$7,00
Proibida a entrada de menores de 18 anos
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
SAPIENS (NADA) SAPIENS
domingo, 8 de agosto de 2010
MANOEL MANUAL
Manoel, manual de instrução
Para toda função
A melhor reprodução
Passa de graça a informação
Mostra como faz
Apesar de não mais sermos os mesmos
Nem vivermos como nossos pais
Por apresentarmos, com propriedade, propriedades de alotropia
Manoel continua, meu pai, manual, meu guia
Feliz dia dos pais. Agora abra o presente e nos sirva uma dose!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
MAIS UMA PÉROLA DISCENTE
Estava mais uma vez praticando meu enfandonho ofício de corrigir provas quando me deparo com essas pérolas a seguir.
A primeira questão pedia para o aluno explicar o que poderia ser feito para melhorar a situação dos sertanejos quanto à falta de água. Simples, não? A resposta deste brilhante aluno foi:
Chover mais, melhores governantes, orar mais para Sto. Antônio ou adjacentes.
Oremos mais para mudarmos a situação sertaneja, por favor. Isso sem citar um outro aluno que sugeriu em sua resposta que uma das soluções seria construir mais poços cartesianos. Pois é, sua matemática parece ter ido ao fundo do poço gramatical.
A outra questão pedia que o aluno explicasse a importância que tiveram os rios Nilo, Tigre e Eufrates para as regiões do Egito e da Mesopotâmia. Aquele mesmo aluno, o das orações aos santos, respondeu:
Esses rios foram, tipo, mega importantes na construção de importantes e suntuosas hidrelétricas.
Que beleza. Imagino a companhia construída por esse povo para geração de energia elétrica já naquela época, aproveitando os períodos de cheia e de seca desses rios para simplesmente produzir energia, nada de agricultura, os produtos agrícolas já deviam ser industrializados. Vislumbro algo do tipo: ENCHENTE (ENergética Companhia HidrElétrica do Nilo, Tigre e Eufrates).
A primeira questão pedia para o aluno explicar o que poderia ser feito para melhorar a situação dos sertanejos quanto à falta de água. Simples, não? A resposta deste brilhante aluno foi:
Chover mais, melhores governantes, orar mais para Sto. Antônio ou adjacentes.
Oremos mais para mudarmos a situação sertaneja, por favor. Isso sem citar um outro aluno que sugeriu em sua resposta que uma das soluções seria construir mais poços cartesianos. Pois é, sua matemática parece ter ido ao fundo do poço gramatical.
A outra questão pedia que o aluno explicasse a importância que tiveram os rios Nilo, Tigre e Eufrates para as regiões do Egito e da Mesopotâmia. Aquele mesmo aluno, o das orações aos santos, respondeu:
Esses rios foram, tipo, mega importantes na construção de importantes e suntuosas hidrelétricas.
Que beleza. Imagino a companhia construída por esse povo para geração de energia elétrica já naquela época, aproveitando os períodos de cheia e de seca desses rios para simplesmente produzir energia, nada de agricultura, os produtos agrícolas já deviam ser industrializados. Vislumbro algo do tipo: ENCHENTE (ENergética Companhia HidrElétrica do Nilo, Tigre e Eufrates).
quinta-feira, 29 de julho de 2010
PLANO DE SAÚDE
Trace um plano para sua vida
Mude seus hábitos
Deixe de beber
Pare de fumar
Pratique esportes
...
Por via das certezas é melhor pagar um plano de saúde
Mude seus hábitos
Deixe de beber
Pare de fumar
Pratique esportes
...
Por via das certezas é melhor pagar um plano de saúde
quinta-feira, 8 de julho de 2010
PONTOS CRÍTICOS
Certa vez, presenciei uma discussão entre Frase, Reticências, Trema, Dois Pontos e Ji. Eles discutiam gramaticalmente sobre um assunto físico: qual seria a menor distância entre dois pontos.
Frase, sempre imprevísivel e afeita a criações alheias, sentenciou:
- A menor distância entre dois pontos é a frase. Eu garanto. Sim. É claro.
Reticências tentou contestar, mas, sempre reticente, deixou um ponto sobrando no meio:
- Eu... acho que não... A menor distância são as reticências... Só tem um ponto... um ponto de distância separando dois pontos... É...
Trema, gago e vivendo uma crise existencial, esguelou:
- Que, que, qüe, qüe, que, que nada! O trema é a menor distância. Ele aparece frequen-qüen-qüen-quentemente em algumas palavras e não tem nada que, que, qüe, qüe, que os separe.
Dois pontos, sempre juntos como unha e carne, no intuito de abrir explicações, explicaram:
- Meu caro Trema, o negócio é o seguinte: você está certo quando afirma que a menor distância é o trema por se tratar de dois pontos sem nada separando-os, são como os dois pontos, apenas com uma pequena diferença geométrica, estes encontram-se na vertical e aqueles na horizontal. Mas a grande diferença é: trema não existe! Por isso que eu digo: vá encher linguiça!
Ji, orgulhosa por ter o poder de juntar dois pontos únicos e distintos numa só coda, falou devagar, silabicamente:
- A sílaba ji é que traz a menor distância entre dois pontos, pois ela une a única consoante que tem um ponto com a única vogal que tem um ponto num mesmo pavimento. Assim, frequentemente distantes, ficam agora juntinhas, com os pontos juntinhos, destacando-se na palavra como um jirau.
Chegaram, então, a uma conclusão: as distâncias terminam todas em uma mesma frase, senão em um mesmo texto. Ficam à disposição pontos interrogativos e exclamativos. Ficam?!
Ponto final.
Frase, sempre imprevísivel e afeita a criações alheias, sentenciou:
- A menor distância entre dois pontos é a frase. Eu garanto. Sim. É claro.
Reticências tentou contestar, mas, sempre reticente, deixou um ponto sobrando no meio:
- Eu... acho que não... A menor distância são as reticências... Só tem um ponto... um ponto de distância separando dois pontos... É...
Trema, gago e vivendo uma crise existencial, esguelou:
- Que, que, qüe, qüe, que, que nada! O trema é a menor distância. Ele aparece frequen-qüen-qüen-quentemente em algumas palavras e não tem nada que, que, qüe, qüe, que os separe.
Dois pontos, sempre juntos como unha e carne, no intuito de abrir explicações, explicaram:
- Meu caro Trema, o negócio é o seguinte: você está certo quando afirma que a menor distância é o trema por se tratar de dois pontos sem nada separando-os, são como os dois pontos, apenas com uma pequena diferença geométrica, estes encontram-se na vertical e aqueles na horizontal. Mas a grande diferença é: trema não existe! Por isso que eu digo: vá encher linguiça!
Ji, orgulhosa por ter o poder de juntar dois pontos únicos e distintos numa só coda, falou devagar, silabicamente:
- A sílaba ji é que traz a menor distância entre dois pontos, pois ela une a única consoante que tem um ponto com a única vogal que tem um ponto num mesmo pavimento. Assim, frequentemente distantes, ficam agora juntinhas, com os pontos juntinhos, destacando-se na palavra como um jirau.
Chegaram, então, a uma conclusão: as distâncias terminam todas em uma mesma frase, senão em um mesmo texto. Ficam à disposição pontos interrogativos e exclamativos. Ficam?!
Ponto final.
terça-feira, 6 de julho de 2010
AGRADECIMENTOS
quarta-feira, 30 de junho de 2010
SOS ENCHENTES (mobilização artística)
Descrição do evento:
O evento tem como objetivo arrecadar ROUPAS, ALIMENTOS e principalmente MATERIAL DE HIGIENE que serão entregues na Defesa Civil de Alagoas. Todos os músicos e equipe técnica abdicaram de seus cachês para a realização do evento.
Horário: 3 julho 2010 às 15:00 a 4 julho 2010 às 14:00
Local: The Jungle Music Bar (agora no antigo PaintBall da Cruz das Almas)
Organizado por: Donamaria Arte e Entret., The Jungle, DJ Barão
Presenças Confirmadas:
- VITOR PIRRALHO
- CLANDESTINOS
- JURANDIR BOZO
- COISA LINDA SOUND SYSTEM
- BARBA DE GATO
- DUBEX
- DONAMARIA
- DJ FINIZOLA
- DJ BARÃO
- DJ OLUAS
E muito mais surpresas...
O evento tem como objetivo arrecadar ROUPAS, ALIMENTOS e principalmente MATERIAL DE HIGIENE que serão entregues na Defesa Civil de Alagoas. Todos os músicos e equipe técnica abdicaram de seus cachês para a realização do evento.
Horário: 3 julho 2010 às 15:00 a 4 julho 2010 às 14:00
Local: The Jungle Music Bar (agora no antigo PaintBall da Cruz das Almas)
Organizado por: Donamaria Arte e Entret., The Jungle, DJ Barão
Presenças Confirmadas:
- VITOR PIRRALHO
- CLANDESTINOS
- JURANDIR BOZO
- COISA LINDA SOUND SYSTEM
- BARBA DE GATO
- DUBEX
- DONAMARIA
- DJ FINIZOLA
- DJ BARÃO
- DJ OLUAS
E muito mais surpresas...
terça-feira, 29 de junho de 2010
CURRICULUM VITAE
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
DADOS PESSOAIS:
Dom Vitor Pi
Brasileiro, mundano, 28 anos
Rua Descendo o Tabuleiro Passando por Jacarecica e pelo Poço e Chegando a Mangabeiras, Num.: 3,14
Maceió - AL
Telefone: (82) 8888-8888 / E-mail: vitorpirralho@hotmail.com
OBJETIVO:
Ser um músico famoso. Não apenas pela fama. Mas se não for pela fama um músico não sobrevive. Se depender somente do reconhecimento morre-se de fome, pois o reconhecimento já veio, falta a remuneração adequada à sobrevivência, digna de qualquer um que ama seu trabalho. Ou pelo menos deseja tornar, aquilo que ama fazer, num trabalho. Não sou professor, estou professor. Alguém me tire da sala e me leve ao palco!
FORMAÇÃO:
• Graduado em interesses poéticos, linguísticos e musicais pela Escola da Propriapesquisa, desde que me entendo por gente.
• Pós-graduado em dar aulas de Literatura e Interpretação de Texto pela Universiocrisia da Vida, desde que precisei provar minha competência sobre ser independente para a sociedade.
• Mestre em execuções poéticas, linguísticas e musicais pela Difaculdade da Vida, desde sempre, formação contínua.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
• No campo docente algumas experiências decentes e várias outras indecentes (até mesmo levando calotes), mas, para mim, sempre discentes. Mesmo quando já sabendo.
• No campo poético-musical algumas experiências surpreendentes e várias outras surpreendentes, mas, para mim, sempre surpreendentes. Mesmo quando já sabendo.
QUALIFICAÇÕES:
• Inglês – Fluente (Thanks Aunt Di).
• Curso de MS-Dos (7.18.1.ç.1.19 1 20.9.1 4.9).
• Curso de datilografia (Graças a Tia Di).
• Inerente jogador de futebol.
• Poeta por natureza.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
• Premiado em 2003 pelo Alagoas em Cena.
• Em 2008, selecionado entre mais de 3.000 inscritos de todo o Brasil para participar do Programa de Mapeamento Cultural Rumos do Instituto Itaú Cultural edição 2007 - 2009.
• Selecionado em 2009 pela Funarte (Fundação Nacional de Artes) e MinC (Ministério da Cultura) entre os 54 artistas de todo o Brasil que integram o Projeto Pixinguinha 2008-2009.
• Selecionado em 2010 para tocar no Festival Conexão Vivo, edição Belo Horizonte - MG.
• Disponibilidade para mudança de estado, não necessariamente de Estado.
DADOS PESSOAIS:
Dom Vitor Pi
Brasileiro, mundano, 28 anos
Rua Descendo o Tabuleiro Passando por Jacarecica e pelo Poço e Chegando a Mangabeiras, Num.: 3,14
Maceió - AL
Telefone: (82) 8888-8888 / E-mail: vitorpirralho@hotmail.com
OBJETIVO:
Ser um músico famoso. Não apenas pela fama. Mas se não for pela fama um músico não sobrevive. Se depender somente do reconhecimento morre-se de fome, pois o reconhecimento já veio, falta a remuneração adequada à sobrevivência, digna de qualquer um que ama seu trabalho. Ou pelo menos deseja tornar, aquilo que ama fazer, num trabalho. Não sou professor, estou professor. Alguém me tire da sala e me leve ao palco!
FORMAÇÃO:
• Graduado em interesses poéticos, linguísticos e musicais pela Escola da Propriapesquisa, desde que me entendo por gente.
• Pós-graduado em dar aulas de Literatura e Interpretação de Texto pela Universiocrisia da Vida, desde que precisei provar minha competência sobre ser independente para a sociedade.
• Mestre em execuções poéticas, linguísticas e musicais pela Difaculdade da Vida, desde sempre, formação contínua.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
• No campo docente algumas experiências decentes e várias outras indecentes (até mesmo levando calotes), mas, para mim, sempre discentes. Mesmo quando já sabendo.
• No campo poético-musical algumas experiências surpreendentes e várias outras surpreendentes, mas, para mim, sempre surpreendentes. Mesmo quando já sabendo.
QUALIFICAÇÕES:
• Inglês – Fluente (Thanks Aunt Di).
• Curso de MS-Dos (7.18.1.ç.1.19 1 20.9.1 4.9).
• Curso de datilografia (Graças a Tia Di).
• Inerente jogador de futebol.
• Poeta por natureza.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
• Premiado em 2003 pelo Alagoas em Cena.
• Em 2008, selecionado entre mais de 3.000 inscritos de todo o Brasil para participar do Programa de Mapeamento Cultural Rumos do Instituto Itaú Cultural edição 2007 - 2009.
• Selecionado em 2009 pela Funarte (Fundação Nacional de Artes) e MinC (Ministério da Cultura) entre os 54 artistas de todo o Brasil que integram o Projeto Pixinguinha 2008-2009.
• Selecionado em 2010 para tocar no Festival Conexão Vivo, edição Belo Horizonte - MG.
• Disponibilidade para mudança de estado, não necessariamente de Estado.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
ATEU, GRAÇAS A DEUS
Acabo de ver um e-mail power point que me inspirou a escrever esta crônica. E-mails power point são sempre muito comoventes, com mensagens bonitas, cheios de dizeres que nos causam reflexões. Que piada, sejamos realistas, os livros de auto-ajuda ganharam foi versões eletrônicas. Frases prontas, pré-elaboradas e que, convenhamos, não servem para nada. Desculpem-me os leitores dessa categoria literária, mas se precisarem de indicações de leitura...
Este e-mail especificamente abordava uma questão religiosa. Cada slide citava um caso de morte vinculado à descrença em deus. Alguns me chamaram bastante atenção. Um deles dizia que Cazuza, em um show, deu um trago num baseado em cima do palco e soprou a fumaça dizendo: “deus, essa é pra você!”, depois, como todos sabemos, ele morreu devido ao HIV. Cheguei a uma conclusão: não fumem maconha, ela provoca AIDS. Outro slide citava um caso de um acidente de carro envolvendo jovens embriagados. Eles foram até a casa de uma amiga para buscá-la, já sob efeito alcoólico, para irem a uma balada. A mãe da jovem preocupada com a situação disse a ela: “cuidado, filha, vá com deus.”, ela respondeu: “só se ele for no porta-malas, pois aqui está lotado.”. Eu, particularmente, gostei da resposta. Bom, algumas horas depois o carro foi encontrado quase totalmente destruído devido a um acidente, todos os ocupantes mortos, o que sobrou do carro foi o porta-malas. Impressionante, não? E não foi só isso, no porta-malas foi encontrada uma bandeja de ovos, totalmente intacta. Conclusão: não misture álcool com ovos, você pode virar omelete.
O último slide dizia: “Se fosse uma piada você repassaria o e-mail, você vai repassar este? Repense como anda sua relação com deus. E que ele te abençoe.”. Eu vou ter que usar a frase mais clichê de todas: Pelo amor de deus!... Vamos deixar deus em paz. Se tudo vai mal, deus proverá, se tudo vai bem é graças a deus. Será que as mortes de Cazuza e daqueles jovens são obra de deus para que nós reflitamos? Será que a miséria, desigualdades e sofrimentos pelo mundo afora também são? Se deus é tão bom e perfeito e todos somos seus filhos, criados a sua imagem e semelhança, por que tantas diferenças?
Não usar o nome de deus em vão? ‘Pelo amor de deus’ e ‘graças a deus’ são expressões utilizadas cotidianamente como meras interjeições, de forma tão vã que já perderam o âmago de seus significados. Quem as utiliza, usa o nome de deus em vão diariamente. Não respeito nenhuma religião como forma de doutrinamento, respeito manifestações lúcidas de crença, cada um com suas convicções. Eu tenho as minhas. Das vãs expressões a que mais me agrada é ‘deus é esperança’. Por quê? Porque esperança é um sentimento que só o ser humano pode alimentar, e se você almeja a melhoria e trata tal esperança como uma forma de materialização de deus, você é a própria esperança, você é o próprio deus. E se a mim não for permitido, pela arcaica inquisição que paira na cabeça de muitos até hoje, pensar que eu sou deus, então, eu sou ateu. Graças a deus!
P.S.: Que eu não morra amanhã. Já pensou? No próximo e-mail power point estará a seguinte citação: “Jovem rapper que escreveu um texto em seu blog dizendo que deus (sempre com a inicial minúscula) não existe, morreu fumando um baseado e tomando uma cerveja que acompanhava omelete de tira-gosto .”
Prezados leitores, fiquem todos com deus! (rsrs)
EU QUERIA SER VENTO... (dissoneto)
terça-feira, 25 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
A BATERA SEM UMA PEÇA
A música alagoana ficou sem uma peça de sua História neste último dia 11 de maio. Morreu de uma cirrose hepática o músico Beto Batera, doença da qual já vinha se tratando há alguns meses.
Presto aqui minha singela homenagem a este grande baterista que, por diversas vezes, tive o prazer de ver tocar. Sempre cheio de estilo, fosse galgando a batera ou em cima de sua possante motocicleta. Não sou um grande conhecedor da sua pessoa, mas sempre fui, como músico da nova geração alagoana, admirador de suas habilidades na bateria. Não somente na bateria, na música como um todo.
O momento de maior aproximação que tive com esta figura foi há alguns poucos anos quando estávamos no Trilha do Mar, local frenquentado pelo músico para se divertir e fazer boas apresentações também com outros grandes nomes do jazz alagoano. Esse não era um dia de apresentação, era um dia comum de confraternização entre amigos e músicos e eu estava presente. Num determinado momento da noite, Beto Batera pega um violão e começa a funkeá-lo, isso mesmo, um violão, demonstrando toda versatilidade de um músico com propriedade. Eu já entrosado e à vontade com tamanha simpatia que ele sempre emanava, começo a largar rimas em cima daquele funk que ia saindo do instrumento de cordas manipulado por um instrumentista percussivo de ofício, ele se deliciava com minhas rimas e dava gargalhadas contagiantes. Ao término de um improviso ele pediu: "Vamo outra aí, Pirralho!". Passamos boa parte da noite improvisando com rimas e batidas, de violão.
Muito legal. Fica aqui meus sinceros sentimentos de perda e de admiração por esse músico que marcou História na música alagoana e nacional, tocou com grandes nomes consagrados e se consagrou com a alegria de ser autêntico e com a simplicidade de ser Beto Batera. Aqui jaz um pedaço do jazz.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
DESmaio
30/04/2010 (AMANHÃ!)
Vitor Pirralho & UNIDADE e Gato Zarolho
Rua Sá e Albuquerque, 674. Jaraguá. Maceió/AL.
Galpão 674
R$ 10
A partir das 22:00
Durante todo o mês de maio em Jaraguá, diversos artistas, compositores, bandas e DJs subirão ao palco para apresentar seus trabalhos ao público alagoano em shows e festas.
O histórico bairro de Jaraguá, com sua vocação natural para eventos culturais, foi o local escolhido para a realização de uma extensa programação musical durante todo o mês de maio e batizada de DESmaio, uma alternativa para os fãs da boa música em Maceió nas noites de quinta a domingo.
Os artistas locais que sobem ao palco DESmaio foram escolhidos para representar o que de mais novo e representativo acontece hoje na cena da música autoral da cidade. Uma seleção pautada na diversidade estética.
Vitor Pirralho & UNIDADE e Gato Zarolho
Rua Sá e Albuquerque, 674. Jaraguá. Maceió/AL.
Galpão 674
R$ 10
A partir das 22:00
Durante todo o mês de maio em Jaraguá, diversos artistas, compositores, bandas e DJs subirão ao palco para apresentar seus trabalhos ao público alagoano em shows e festas.
O histórico bairro de Jaraguá, com sua vocação natural para eventos culturais, foi o local escolhido para a realização de uma extensa programação musical durante todo o mês de maio e batizada de DESmaio, uma alternativa para os fãs da boa música em Maceió nas noites de quinta a domingo.
Os artistas locais que sobem ao palco DESmaio foram escolhidos para representar o que de mais novo e representativo acontece hoje na cena da música autoral da cidade. Uma seleção pautada na diversidade estética.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Plantão Queijo Elétrico no Conexão - De 12 a 20 de abril
Vídeo promocional do festival CONEXÃO VIVO realizado na belíssima capital mineira, Belo Horizonte, evento do qual fizemos parte, Vitor Pi & UNIDADE e Wado. Mais uma conquista para a cena musical alagoana. Confere aí! Valeu!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ETNOCÍNDIO
Tez avermelhada
Sarampo, catapora
Silvícola, caipora
Sofisticado primitivo
Cultura morta, povo vivo
Quase vivo
Miçangas, fumo, pinga
Tecidos, espelhos, línguas
Mortas, extintas, impostas
Na costa, no interior
Que sabor tem quem vem do exterior?
Quase morto
Extermínio, genocídio, chacina
Antídoto, imunidade, vacina
Emboscada, armadilha, por milhas e milhas
Congressos, conquistas amargas
Iracema, América, Vargas
Quase tudo
Quase nada
terça-feira, 30 de março de 2010
LIVRO ABERTO...
Livro aberto de acesso público. Livro aberto que convida leitores a serem co-autores. Páginas escritas, páginas a serem escritas. Não há borrachas ou corretivos para apagar o que já foi redigido. Porém há páginas em branco e tinta sobrando. Capítulos podem ser revisitados, reescritos jamais. Há até tentativas de reescrever alguns capítulos atribuindo-lhes uma nova perspectiva, mas serão novos capítulos, pois, recapitulando o que aqui já foi escrito, não há como apagar o que já foi redigido.
Livro aberto, com capítulos bonitos e outros fatídicos, que espera além de entreter ser tratado com comprometimento. Não há um gênero específico para a literatura contida neste livro. Há passagens líricas, narrativas, poéticas, crônicas, clichês, específicas, felizes, melancólicas, enfim, não há regras literárias a serem seguidas. Não neste livro.
Há toda uma salada estilística nesta obra em aberto, mas ela prioriza em qualquer de suas passagens o diálogo. Através do diálogo torna-se comum, sem separação tipológica, por isso o convite aos leitores para tornarem-se co-autores. Somos todos autores-leitores ideais. Nesta obra não há personagens solitários, há momentos de solidão. O monólogo é bomba-relógio, em alguma passagem destrói-se, em algumas obras finaliza-as, do contrário não perdura o livro inteiro.
Sem comunicação, sem intertextualidade, os livros tornam-se apenas vizinhos na mesma estante. As obras precisam de interdisciplinaridade, precisam mostrar-se através da metalinguagem (metalinguagem diferente de monólogo, metalinguagem igual a apresentação) para poder serem avaliadas, discutidas, interagidas, criticadas e elogiadas. Precisam dividir o mesmo instante da estante que ocupam.
O título desta obra? Minha vida, um livro aberto...
Livro aberto, com capítulos bonitos e outros fatídicos, que espera além de entreter ser tratado com comprometimento. Não há um gênero específico para a literatura contida neste livro. Há passagens líricas, narrativas, poéticas, crônicas, clichês, específicas, felizes, melancólicas, enfim, não há regras literárias a serem seguidas. Não neste livro.
Há toda uma salada estilística nesta obra em aberto, mas ela prioriza em qualquer de suas passagens o diálogo. Através do diálogo torna-se comum, sem separação tipológica, por isso o convite aos leitores para tornarem-se co-autores. Somos todos autores-leitores ideais. Nesta obra não há personagens solitários, há momentos de solidão. O monólogo é bomba-relógio, em alguma passagem destrói-se, em algumas obras finaliza-as, do contrário não perdura o livro inteiro.
Sem comunicação, sem intertextualidade, os livros tornam-se apenas vizinhos na mesma estante. As obras precisam de interdisciplinaridade, precisam mostrar-se através da metalinguagem (metalinguagem diferente de monólogo, metalinguagem igual a apresentação) para poder serem avaliadas, discutidas, interagidas, criticadas e elogiadas. Precisam dividir o mesmo instante da estante que ocupam.
O título desta obra? Minha vida, um livro aberto...
segunda-feira, 15 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
INFINITO DE MARÇO
segunda-feira, 1 de março de 2010
ALAGOAS ARTE E CULTURA
Programa produzido em novembro de 2009 pela TV Assembleia, canal fechado da TV alagoana, e apresentado por Paulo Poeta. Músicas do disco Pau-Brasil executadas ao vivo e entrevista.
Bom apetite!
Entrevista, Carne e aval, entrevista.
Língua geral.
Entrevista, Index, entrevista.
Extinção abundante, entrevista, Siga lá.
Bom apetite!
Entrevista, Carne e aval, entrevista.
Língua geral.
Entrevista, Index, entrevista.
Extinção abundante, entrevista, Siga lá.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
BANDEIRA
Em homenagem ao professor Paulo Bandeira, assassinado em 2003 no município de Satuba - AL por denunciar um desvio de verba pública que iria ser investida em educação. É assim que eles nos querem, calados. Contrariando seu querer, eis-me aqui:
Militares, parlamentares, envolvidos
Num ato ilícito
De geração em geração, coronelismo
Passam por cima da lei sem altruísmo
Mas eles são a lei num universo fictício
No convívio dos suínos eles são reis
Sempre que preciso nunca é a minha vez
Nunca é a nossa vez, não temos vez
Nada vezes nada dá nada
Tudo para os outros, nada para nós
Viva a voz, a voz de Zapata
Que desata o nós da garganta
Que desata os nós da gravata
Não há necessidade de gravata pra quem canta a liberdade
A verdade se alcança sem farda!
PAULO, NÃO DÁ BANDEIRA, NÊGO
NÃO REVELA O SEGREDO
PRO SEU FILME NÃO QUEIMAR
Ele amassa, tu bate
Ele ama Satuba
Grandes crimes, pequenas cidades
Passam batidos aos olhos da sociedade
Assassinato cometido por causa de um achaque
Por achar que prevalece a impunidade
O professor no papel de educador nos ensinou
Lute sempre a favor da verdade
Pra tocar fogo, uma denúncia:
Desvio de verba pública
Pra tocar fogo na denúncia
Um passeio pela cana-de-açúcar
Prefeito A, parlamentar X
Encheram de dinheiro os bolsos
Na sala de aula nem um giz
Pra traçar dessa miséria um esboço
Vai no esforço do formador de opinião
Preparar para a vida, educação
Vem comigo, vem
Estou do lado do bem
Qualquer dia queimam meu filme também
Mas vale a pena morrer lutando
Pelo que não vale a pena viver sem
“Não quero vingança, quero justiça”
É a melhor das alternativas
“Não quero vingança, quero justiça”
Palavras da mulher da vítima
PAULO, NÃO DÁ BANDEIRA, NÊGO
NÃO REVELA O SEGREDO
PRO SEU FILME NÃO QUEIMAR
Militares, parlamentares, envolvidos
Num ato ilícito
De geração em geração, coronelismo
Passam por cima da lei sem altruísmo
Mas eles são a lei num universo fictício
No convívio dos suínos eles são reis
Sempre que preciso nunca é a minha vez
Nunca é a nossa vez, não temos vez
Nada vezes nada dá nada
Tudo para os outros, nada para nós
Viva a voz, a voz de Zapata
Que desata o nós da garganta
Que desata os nós da gravata
Não há necessidade de gravata pra quem canta a liberdade
A verdade se alcança sem farda!
PAULO, NÃO DÁ BANDEIRA, NÊGO
NÃO REVELA O SEGREDO
PRO SEU FILME NÃO QUEIMAR
Ele amassa, tu bate
Ele ama Satuba
Grandes crimes, pequenas cidades
Passam batidos aos olhos da sociedade
Assassinato cometido por causa de um achaque
Por achar que prevalece a impunidade
O professor no papel de educador nos ensinou
Lute sempre a favor da verdade
Pra tocar fogo, uma denúncia:
Desvio de verba pública
Pra tocar fogo na denúncia
Um passeio pela cana-de-açúcar
Prefeito A, parlamentar X
Encheram de dinheiro os bolsos
Na sala de aula nem um giz
Pra traçar dessa miséria um esboço
Vai no esforço do formador de opinião
Preparar para a vida, educação
Vem comigo, vem
Estou do lado do bem
Qualquer dia queimam meu filme também
Mas vale a pena morrer lutando
Pelo que não vale a pena viver sem
“Não quero vingança, quero justiça”
É a melhor das alternativas
“Não quero vingança, quero justiça”
Palavras da mulher da vítima
PAULO, NÃO DÁ BANDEIRA, NÊGO
NÃO REVELA O SEGREDO
PRO SEU FILME NÃO QUEIMAR
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
SUICÍDIO LINGUÍSTICO
A definição básica de ‘verbo’ é: palavra que designa ação. Sendo assim, uma palavra que carrega esse estado gramatical e que me mata de intriga é o verbo ‘morrer’. Se o verbo é a prática da ação pelo sujeito, a não ser que não haja um – como em chover, trovejar etc., o verbo ‘morrer’ me soa como a verbalização do suicídio. Percebe? “Ele morreu!” Ou seja, ele praticou a ação de morrer, o que me leva a concluir que ele o fez querendo.
Particularmente também não me agrada o pronome reflexivo junto ao verbo suicidar. “Ele se suicidou!” Uma pessoa só pode mesmo suicidar a si (mesma (?)), nunca suicidar outra, concorda? Bom, certamente Vladimir Herzog discordaria de mim, mas essa seria uma discussão política e não mais linguística. Prefiro dizer que uma pessoa cometeu suicídio, ou se matou, assim caracterizando a prática da ação de tirar a própria vida.
Outra curiosidade, ainda referente ao suicídio, é sobre quem consideramos suicida. Imagine a seguinte situação: alguém feliz, sem problemas familiares, sem problemas financeiros, enfim, bem resolvido com a vida, que por uma situação trágica (imagine uma bem pesada) é motivado por um impulso desesperado e tira sua própria vida. Você consideraria esta pessoa um suicida em potencial? Ele cometeu suicídio, é certo, mas seria ele um suicida, na categoria daquele que por mais de uma vez já tentou se matar e sempre está tentando, que não é bem resolvido consigo (próprio (?)), tendo motivos ou não? E agora Hamlet?Creio que a Gramática sim deva estar cheia de problemas mal resolvidos e com motivos de sobra para se suicidar a si própria e matar-se a ela mesma! Enquanto não consegue fazê-lo ela vai suicidando a língua num processo tradicional de mumificação. Falo Verissimamente que a Gramática deve apanhar todos os dias para saber quem manda!
Particularmente também não me agrada o pronome reflexivo junto ao verbo suicidar. “Ele se suicidou!” Uma pessoa só pode mesmo suicidar a si (mesma (?)), nunca suicidar outra, concorda? Bom, certamente Vladimir Herzog discordaria de mim, mas essa seria uma discussão política e não mais linguística. Prefiro dizer que uma pessoa cometeu suicídio, ou se matou, assim caracterizando a prática da ação de tirar a própria vida.
Outra curiosidade, ainda referente ao suicídio, é sobre quem consideramos suicida. Imagine a seguinte situação: alguém feliz, sem problemas familiares, sem problemas financeiros, enfim, bem resolvido com a vida, que por uma situação trágica (imagine uma bem pesada) é motivado por um impulso desesperado e tira sua própria vida. Você consideraria esta pessoa um suicida em potencial? Ele cometeu suicídio, é certo, mas seria ele um suicida, na categoria daquele que por mais de uma vez já tentou se matar e sempre está tentando, que não é bem resolvido consigo (próprio (?)), tendo motivos ou não? E agora Hamlet?Creio que a Gramática sim deva estar cheia de problemas mal resolvidos e com motivos de sobra para se suicidar a si própria e matar-se a ela mesma! Enquanto não consegue fazê-lo ela vai suicidando a língua num processo tradicional de mumificação. Falo Verissimamente que a Gramática deve apanhar todos os dias para saber quem manda!
SAUDADE
Dizem que a palavra 'saudade' só existe na língua portuguesa, em outras línguas dizemos sentir falta, assim por extenso, o que é o significado deste irreversível significante, deste desagradável vocábulo: saudade.
Pode muitas vezes apresentar-se até de forma agradável, quando sabemos que ela durará apenas um certo período, mas quando ela apresenta-se de forma eterna é que se revela a tamanha irreversibilidade da palavra, do sentimento de impotência.
Saudade, irmão. Sinto muito a sua falta. Gostaria de poder pegar o telefone agora, hoje, neste dia, 19 anos depois de ter te embalado em meus braços pela primeira vez, para dizer: E aí, Felipão?! Parabéns, irmãozinho! Feliz aniversário!
Pode muitas vezes apresentar-se até de forma agradável, quando sabemos que ela durará apenas um certo período, mas quando ela apresenta-se de forma eterna é que se revela a tamanha irreversibilidade da palavra, do sentimento de impotência.
Saudade, irmão. Sinto muito a sua falta. Gostaria de poder pegar o telefone agora, hoje, neste dia, 19 anos depois de ter te embalado em meus braços pela primeira vez, para dizer: E aí, Felipão?! Parabéns, irmãozinho! Feliz aniversário!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
TELE MARTÍRIO
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
VAMOS FALAR MAIS
Um amigo de Belo Jardim - PE, Nilton Senhorinho,
que tem um blog interessante (http://vamosfalarmais.blogspot.com/) sobre a política belo jardinense, em sua maior parte, fez no blog da Tarsila um comentário com esta belíssima homenagem que eu ctrl+c e ctrl+v abaixo. Valeu Nilton, ela vai ler um dia, ficou lindo!
"Vitor,
Parabéns!!!
Deixo aqui umas palavras para vocês:
Um pinguinho de gente chegado ao mundo
Semente do futuro que hoje se planta
E a canção de ninar que pra ela ele canta
Traz um tom de amor verdadeiro e profundo
Em braços fortes que à ‘niña’ aninham
Na voz poderosa que se levanta
E faze-se pai, e faze-se criança
Contemplando, aos minutos que caminham,
O fruto inegável de uma história
Que já não escreve sozinho
E que agora está no teu ninho
Aguardando por outras da tua memória
Assim, começando com os carinhos das horas ternas
Descortina a um ser infinitas possibilidades
Preparando o caminho que, na verdade,
Irá percorrer com suas próprias pernas.
E neste momento sem igual maravilha
Acolhe em teu colo o ‘sono de paz’
- Não é ‘a Amaral’ mas, mais a amarais -
E aqui ecoamos: bem-vinda, Tarsila
Um forte abraço."
que tem um blog interessante (http://vamosfalarmais.blogspot.com/) sobre a política belo jardinense, em sua maior parte, fez no blog da Tarsila um comentário com esta belíssima homenagem que eu ctrl+c e ctrl+v abaixo. Valeu Nilton, ela vai ler um dia, ficou lindo!
"Vitor,
Parabéns!!!
Deixo aqui umas palavras para vocês:
Um pinguinho de gente chegado ao mundo
Semente do futuro que hoje se planta
E a canção de ninar que pra ela ele canta
Traz um tom de amor verdadeiro e profundo
Em braços fortes que à ‘niña’ aninham
Na voz poderosa que se levanta
E faze-se pai, e faze-se criança
Contemplando, aos minutos que caminham,
O fruto inegável de uma história
Que já não escreve sozinho
E que agora está no teu ninho
Aguardando por outras da tua memória
Assim, começando com os carinhos das horas ternas
Descortina a um ser infinitas possibilidades
Preparando o caminho que, na verdade,
Irá percorrer com suas próprias pernas.
E neste momento sem igual maravilha
Acolhe em teu colo o ‘sono de paz’
- Não é ‘a Amaral’ mas, mais a amarais -
E aqui ecoamos: bem-vinda, Tarsila
Um forte abraço."
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
BALANÇA FAVORÁVEL (IMPORTANTE)
Mais uma de minhas reflexões (ou reflexos) linguísticas(os).
Estava pensando no sentido da palavra ‘importante’ ao refletir sobre algumas coisas que considero importantes. Reparei que tal palavra tem o mesmo radical da palavra ‘importar’ (trazer), e ao me deparar com essa questão - talvez etimológica, talvez coincidência -, cheguei à conclusão de que o importante é o que você importa para si, é o que você traz para dentro de si. O que importa você importa.
Nada de inédito em se tratando do ser humano, ser egocêntrico, que mesmo ao propor uma coletividade o faz pensando em se promover, ao amar alguém o faz pelo prazer de se sentir bem, ao praticar um ato altruísta o faz pensando em ser beatificado.
Não falo aqui que o egocentrismo é um defeito e deva ser tratado como vilania e com vilipêndio. Não. O defeito e a vilania estão depositados na inversão do egocentrismo à categoria de demagogia. Isso sim merece vilipêndio: a autopromoção da futilidade, que não prova nada a si mesmo, só prova (ostenta) aos outros, à sociedade. A meu ver, egocentrismo pode funcionar como auto-estima, quando se propõe coletividade e se insere no bolo, quando se ama e se deixa ser amado, quando se pratica o altruísmo e sorri com o sorriso do outro. Aí se deposita o sentido de importação, ao se importar com o outro você se importa consigo mesmo, importando para si a felicidade do outro e consequentemente transmitindo-a, pois o outro é você mesmo, é um espelho, e “Narciso acha feio o que não é espelho”.
Penso que se conhecer, relacionar-se consigo mesmo, respeitar a si próprio, são fatores primordiais para ser um ser equilibrado socialmente com o Eu inserido no coletivo demagógico-egocêntrico. Afinal, “eu me amo, não posso mais viver sem mim”. A balança humana favorável é o inverso da balança comercial favorável, o mais importante é importar mais do que exportar, o que se exporta e se expressa e se expõe devem ser reflexo da absorção. Isso é importante.
Estava pensando no sentido da palavra ‘importante’ ao refletir sobre algumas coisas que considero importantes. Reparei que tal palavra tem o mesmo radical da palavra ‘importar’ (trazer), e ao me deparar com essa questão - talvez etimológica, talvez coincidência -, cheguei à conclusão de que o importante é o que você importa para si, é o que você traz para dentro de si. O que importa você importa.
Nada de inédito em se tratando do ser humano, ser egocêntrico, que mesmo ao propor uma coletividade o faz pensando em se promover, ao amar alguém o faz pelo prazer de se sentir bem, ao praticar um ato altruísta o faz pensando em ser beatificado.
Não falo aqui que o egocentrismo é um defeito e deva ser tratado como vilania e com vilipêndio. Não. O defeito e a vilania estão depositados na inversão do egocentrismo à categoria de demagogia. Isso sim merece vilipêndio: a autopromoção da futilidade, que não prova nada a si mesmo, só prova (ostenta) aos outros, à sociedade. A meu ver, egocentrismo pode funcionar como auto-estima, quando se propõe coletividade e se insere no bolo, quando se ama e se deixa ser amado, quando se pratica o altruísmo e sorri com o sorriso do outro. Aí se deposita o sentido de importação, ao se importar com o outro você se importa consigo mesmo, importando para si a felicidade do outro e consequentemente transmitindo-a, pois o outro é você mesmo, é um espelho, e “Narciso acha feio o que não é espelho”.
Penso que se conhecer, relacionar-se consigo mesmo, respeitar a si próprio, são fatores primordiais para ser um ser equilibrado socialmente com o Eu inserido no coletivo demagógico-egocêntrico. Afinal, “eu me amo, não posso mais viver sem mim”. A balança humana favorável é o inverso da balança comercial favorável, o mais importante é importar mais do que exportar, o que se exporta e se expressa e se expõe devem ser reflexo da absorção. Isso é importante.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
BLOG DA TARSILA
Tarsila do Amaral
Minha filha nasceu nesta última quarta-feira (20/01/2010), seu nome é Tarsila em homenagem à grande pintora Tarsila do Amaral, mas essa recém chegada ao mundo não é do Amaral, é do Vitor Pi, é a Tarsila do Pi. (rsrs) Decidi antes mesmo de ela nascer que ia fazer um blog postando fotos diárias dela, até ela completar um ano de vida, pelo menos, eu pretendo que sejam diárias. Eis minha missão e etretenimento para quem se dispuser a acompanhar. O endereço é http://tarsiladopi.blogspot.com/
Minha filha nasceu nesta última quarta-feira (20/01/2010), seu nome é Tarsila em homenagem à grande pintora Tarsila do Amaral, mas essa recém chegada ao mundo não é do Amaral, é do Vitor Pi, é a Tarsila do Pi. (rsrs) Decidi antes mesmo de ela nascer que ia fazer um blog postando fotos diárias dela, até ela completar um ano de vida, pelo menos, eu pretendo que sejam diárias. Eis minha missão e etretenimento para quem se dispuser a acompanhar. O endereço é http://tarsiladopi.blogspot.com/
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