terça-feira, 9 de novembro de 2010

A franja da encosta tinha a cor de laranja

Texto escrito por Gustavo Pessoa em homenagem a jovem Tayra e publicado aqui neste espaço a pedido do próprio autor.

Eu queria falar de cores e ponderei que colorir é uma fantasia...
Refiro-me a conjugação do verbo colorir... E a referência a isso é um cuidado comigo mesmo... É quando eu me lembro que as coisas têm cores e não me lembro de ter sido eu o sujeito que atribuiu cores a elas.
É como se a carroça de tudo passasse pela estrada de nada... E é como se tudo tivesse sido colorido: o viajante, a carroça, a estrada e o precipício.
Eu tinha interesse especial pela viajante... A maior de todas...
Você visitou e fotografou as coisas do mundo que todos nós já tínhamos visto e outras que não foram registradas e que só você viu. Todas tinham cores...

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