sábado, 19 de janeiro de 2013

THREE WOMEN AND A HALF MAN


da esq. para a dir.: mãe, tia e avó
Minha mãe dizendo que eu fui batizado (nos preceitos católicos), minha tia dizendo que não lembra disso, eu também não lembro, e relatou que quando me levava à igreja, católica, na época em que morei com ela, eu me portava diferente dos meus primos, seus filhos, perante à situação, não ajoelhava, não rezava etc., ela acreditava ser influência da minha avó, sua mãe, pois esta já havia me levado para a igreja evangélica, por isso minha tia acredita que eu não fui batizado, por indiferença com a religião católica e apreço pela evangélica. Vê mesmo... Eu  até apreciei o clima evangélico quando era levado por minha avó para a igreja, o clima musical, eu gostava de cantar os hinos no coral, até hoje ela me pergunta: "Tu te lembra daquele hino que tu gostava era muito?", eu respondo que sim, pois realmente lembro, da situação, do hino em si, não; enfim, abandonei o mecanismo religioso quando me entendi por gente, quando comecei a dissuadir a persuasão clerical e ter fé na ciência, hoje sou um homem que não se curva ante qualquer autoridade, nem aceita nenhum princípio sem exame, qualquer que seja o respeito que esse princípio envolva, um niilista. Porém, curvo-me ante a autoridade que essas três mulheres exercem sobre mim. Sem essas três, eu seria metade. E minha mãe: "Foi batizado sim!", e a discussão ficou elas por elas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O DIÁRIO DA MÁFIA

Antigamente - muitos mangavam das meninas que mantinham confissões em diários, atualmente - quase todos reproduzem a atitude estranha daquelas meninas de se relacionar com o registro dos fatos através de palavras, seja menino ou menina. É! As redes sociais são diários iguais aos antigos manuscritos, com fotografias coladas especificamente em determinadas confissões, o acesso aos segredos restrito ao grande público e liberado apenas aos amigos que se enquadram nas configurações de privacidade, enfim, "hoje saí com minha melhor amiga e fui tomar sorvete na Chupaki", e uma fotografia fazendo o devido check-in do logradouro e da lambida também, claro. Só elas sabem... É... Bom, nessa comediária das sociais venho também registrar minhas atividades e quero compartilhar com todos que agora eu vou fazer cocô. Háááááááá! Pegadinha. Na verdade, já fiz. Háááááááá! Não, agora é sério, estou na casa nova, naquela que posso chamar de minha, organizando, colocando as coisas em seus devidos lugares como orienta o manual de instruções. Desde o ano passado que venho na montagem da estalagem própria. Quem mais botou pilha para que eu viesse para cá foi minha mãe, "Vá, meu filho, vá que eu preciso desocupar aqui o que você tá ocupando pra eu me organizar", essa foi a pilha, engraçado, né? Estilo renegado e deserdado. Quando eu botei a pilha e comuniquei que hoje dormiria na casa nova ela me desferiu o golpe: "Desertor!". É, eu sei, agora ficou mais engraçado! Preparou um depósito com três fatias de bolo e perguntou: "Vai mesmo? Tome, leve para comer amanhã ao acordar. Será que tem muita muriçoca lá? Leve o repelente. Ligue pra mim quando chegar". Mãe é foda, já dizia Lirinha. Destarte, termino o registro de hoje, meu querido diário, com a certeza de que os tolos entenderão este meu registro como entendem a película O poderoso chefão, eles acham que é sobre máfia...

domingo, 13 de janeiro de 2013

EVOLUÇÃO


 Ali estava eu, sozinho na escadaria, numa nova etapa da vida, difícil entrosamento. Não me esforcei, veio até mim o meu amigo. Difícil é não concordar com o poetinha: não existe a fabricação de amigos, mas o reconhecimento deles. Em meio a tantos exemplares, para ele já tarimbados, fui reconhecido. Meu amigo me reconheceu, escolheu-me, muito antes do Neo ali estava eu, one, o escolhido. Dupla de ataque incontestável. Momentos memoráveis, alguns problemas também. Superação se dá através de evolução. Sinto-me orgulhoso em ter contribuído para a dele, sentimento inefável por ter meu nome no registro de seu filho, e feliz por ter sido reconhecido e influenciado. Obrigado. Parabéns, amigo irmão brother... Bro.