segunda-feira, 25 de julho de 2011

FLOR DE VESTIDO


Texto escrito pelo meu irmão, Thiago Luiz, esse bonitão aqui da foto.

Uma poesia quase sempre nunca diz nada
E como quem cala, ela até parece que quase diz tudo
É um refugio, um escudo, um esconderijo para noss’alma

Penso que se tivesse algumas horas a menos, por dia
Talvez percebesse tão mecanicamente esta vida e o seu suspirar
Mas creio que a medida do dia é como a medida da própria existência
Nascendo e morrendo assim tão depressa, senão a causa de toda sua magnitude

E quase sempre - nunca racionalizamos - mas bem à frente de nossa testa,
Ou bem abaixo de nosso nariz, está lá, uma poesia a cada pegada,
A cada tropeço e em cada vitória... bem dentro de nossa ro(e)tina
Tão profunda no nosso dia-a-dia para que consigamos deleitá-la e afagá-la

E assim, aquela flor que era para você, tacitamente se tem por rejeitada
E passa despercebida num vestido ambulante de pernas tão claras
Que talvez nunca mais te retornará.

Um comentário:

  1. Pensamentos soltos que me conduzem
    por um labirinto incompreensível
    de palavras que fluem desta mente perturbada
    serenas, mas agressivas à sua maneira.

    Pensamentos soltos que dirigem
    o mais singelo sentimento da alma
    que encanta a mente vazia e calma
    perturbada por sua doçura e harmonia.

    Livre mente vazia e simples
    mostra-me o sentimento secreto escondido
    entre suas hipócritas palavras
    que vertem nos momentos de lucidez.

    Liberta-me alada mente livre
    que agora voa sem rumo ou destino
    guiando a vida serena e tranquila
    de alguém que deseja mais do que apenas viver.

    Revela-me os encantos secretos
    que, em ti, se escondem astutas...
    mente que agora me conduz
    a uma vida mais feliz e intensa.

    Amanhã viverei apenas para tí,
    mente que, agora liberta,
    mostra-me o caminho correto
    da felicidade ilimitada e infinita.

    Mas hoje apenas sonharei.

    FM.

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