sábado, 26 de dezembro de 2009

BOCA


Boca maldita, Boca do Inferno
Muitos ficam boquiabertos
Com bocas sujas
Que aparecem nas bocas de lixo
Nas grandes bocadas
Nas bocas de fumo
Sem caras e bocas
Na cara dura
E vociferam verdades
É boca quente!
De outro lado, bocado de gente
Sem embocadura
Não sabe tocar as trombetas da veracidade
Boca mole
Bate com a língua nos dentes
Pronuncia mentiras e calúnias calientes
Nunca perde a boquinha de uma boca livre
E se apresenta meia boca, inteiramente
Estou certo ou tenho um parafuso a menos?
Eu tenho uma chave de boca
Meus parafusos estão sempre apertados
Sem vazamento
Sempre desviando das bocas de lobo
Desviando do insidioso
Observação Raio-X
Consigo ver lobos por trás de cordeiros
Então desemboca bem longe de mim
Na boca da mentira a verdade da boca
Que espera ter seu sinal beijado

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