Ao final do século XIX e começo do XX, o Brasil recebeu uma grande quantidade de imigrantes, de diferentes nacionalidades, que aqui aportaram com o evidente intuito de constituir suas vidas na prosperidade de um país canaã que vivia sua "belle époque". A semente foi lançada, principalmente na agricultura e na tenra indústria brasileira.
Heranças deste período moldaram e modelaram a política, a economia e algumas práticas atuais, seja pela manutenção, como domínios latifundiários, ou pela adaptação, como a conquista dos direitos trabalhistas. E é neste antagônico cenário, de manutenções e conquistas e pleno desenvolvimento político-econômico, que o Brasil recebe seus novos imigrantes com os velhos anseios de trabalhar e constituir vida digna que não lhes foi ofertada em seus países de origem.
O Brasil, um dos principais expoentes econômicos mundialmente e portanto bastante cogitado por imigrantes, precisa adotar políticas para lidar com tal situação, priorizando a vida, claro, não por mero asilo ou diplomacia simplesmente, mas para não agravar ainda mais a situação de um país rico em economia e pobre em distribuição. Afinal, estrangeiros e brasileiros construíram um país que emana prosperidade, mas que não parece ser de todos. Faz-se necessário não somente emanar, mas criar políticas efetivas de acolhimento, recolhimento e distribuição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário